quarta-feira, 4 de junho de 2014

Revolução Francesa e a Burguesia No Poder

Revolução Francesa


A situação social era tão grave e o nível de insatisfação popular tão grande que o povo foi às ruas com o objetivo de tomar o poder e arrancar do governo a monarquia comandada pelo rei Luis XVI. O primeiro alvo dos revolucionários foi a Bastilha. A Queda da Bastilha em 14/07/1789 marca o início do processo revolucionário, poisa prisão política era o símbolo da monarquia francesa.
O lema dos revolucionários era "Liberdade, Igualdade e Fraternidade ", pois ele resumia muito bem os desejos do terceiro estado francês.
Durante o processo revolucionário, grande parte da nobreza deixou a França, porém a família real foi capturada enquanto tentava fugir do país. Presos, os integrantes da monarquia, entre eles o rei Luis XVI e sua esposa Maria Antonieta foram guilhotinados em 1793. O clero também não saiu impune, pois os bens da Igreja foram confiscados durante a revolução.
No mês de  agosto de 1789, a Assembleia Constituinte cancelou todos os direitos feudais que existiam e promulgou a Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão. Este importante documento trazia significativos avanços sociais, garantindo direitos iguais aos cidadãos, além de maior participação política para o povo.


A burguesia no poder

Napoleão Bonaparte: implantação do governo burguês 

Em 1795, os girondinos assumem o poder e começam a instalar um governo burguês na França. Uma nova Constituição é aprovada, garantindo o poder da burguesia e ampliando seus direitos políticos e econômico. O general francês Napoleão Bonaparte é colocado no poder, após o Golpe de 18 de Brumário (9 de novembro de 1799) com o objetivo de controlar a instabilidade social e implantar um governo burguês. Napoleão assume o cargo de primeiro-cônsul da França, instaurando uma ditadura.

Conclusão
A Revolução Francesa foi um importante marco na História Moderna da nossa civilização. Significou o fim do sistema absolutista e dos privilégios da nobreza. O povo ganhou mais autonomia e seus direitos sociais passaram a ser respeitados. A vida dos trabalhadores urbanos e rurais melhorou significativamente. Por outro lado, a burguesia conduziu o processo de forma a garantir seu domínio social. As bases de uma sociedade burguesa e capitalista foram estabelecidas durante a revolução. Os ideais políticos (principalmente iluministas) presentes na França antes da Revolução Francesa também influenciaram a independência  de alguns países da América Espanhola e o movimento de Inconfidência Mineira no Brasil.






Para Saber Mais: https://www.youtube.com/watch?v=jV1klgZHHwk

O Iluminismo No Brasil



As ideias iluministas chegaram ao Brasil no século XVIII. Muitos brasileiros das classes mais altas da sociedade iam estudar em universidades da Europa e entravam em contato com as teorias e pensamentos que se desenvolviam em território europeu. Ao retornarem ao país, após os estudos, estas pessoas divulgavam as ideias do iluminismo,
principalmente, nos centros urbanos.

A principal influência do iluminismo, principalmente francês, pôde ser notada no processo de Inconfidência Mineira (1789). Alguns inconfidentes conheciam as propostas iluministas e usaram como base para fundamentar a tentativa de independência do Brasil.

As principais ideias iluministas que influenciaram os inconfidentes foram:

- Fim do colonialismo;
- Fim do absolutismo;
- Substituição da monarquia pela República;
Liberdade econômica (liberalismo);
- Liberdade religiosa, de pensamento e expressão.
Mesmo não obtendo o sucesso desejado, que seria a Independência do Brasil, os inconfidentes conseguiram difundir ainda mais as ideias do iluminismo entre as camadas urbanas da sociedade brasileira. Os ideais iluministas foram de fundamental importância na formação política do Brasil.


Iluminismo Ascensão da Burguesia


A chamada Idade Moderna, na Europa, foi vivida sob a égide de dois componentes essenciais e complementares, o Estado absolutista e o mercantilismo. A integração entre esses dois elementos é o que dá a tônica e a significação histórica do período.
A monarquia absolutista definiu-se pelo seu próprio caráter social. Tratava-se de um Estado nobre, no qual a velha nobreza feudal encontrava-se resguardada por um Estado forte, capaz de garantir suas terras e privilégios, bem como seu poder político e a contenção das revoltas camponesas.
Para isso, a nobreza abriu mão de uma série de características feudais, como a autonomia política e militar, adaptando-se a uma nova forma de domínio, na qual, em troca da autonomia perdida, gozava de uma série de regalias que só poderiam ser concedidas por um Estado forte e centralizado.
Ao mesmo tempo, a sustentação efetiva do Estado dependia de sua capacidade de manter um exército poderoso, a administração eficiente e a justiça sob controle e de abrir estradas que permitissem ao rei o acesso aos vários cantos do país. Tudo isso gerava a necessidade de que o Estado tivesse uma arrecadação capaz de suprir os recursos necessários à manutenção dessa estrutura.
Trata-se de um momento transitório, no qual a atividade feudal - decadente, mas ainda fundamental - convivia com uma crescente atividade mercantil. Entretanto, deve-se considerar que a agricultura, a atividade feudal, a terra, enfim, estava nas mãos da nobreza, que tinha como um de seus privilégios a isenção do pagamento de tributos. Assim, tudo o que o Estado arrecadasse proviria, necessariamente, da atividade mercantil, a qual teve que ser, portanto, dinamizada.



Música - Nomes de Mestres

Citei essa música , pois ela é completamente sobre o tema Iluminismo. 

ILUMINISMO
Música: Garçom (Reginaldo Rossi)

Rousseau, na lei todo mundo é igual.                                                    
O povo mandar é legal.
Cuidado com o tal de Voltaire.

Ô John, o homem é um papel em branco.
Por isso estou lhe sendo franco.
Sua mente vamos iluminar.

Saiba que o Diderot resolveu inventar
a Enciclopédia para a organizar
tudo aquilo que o homem conseguiu pensar.

Eu sei que Montesquieu vai querer dividir
o Estado em três pra poder controlar
o modelo inglês que quer implementar.

Rousseau, na lei todo mundo é igual.
O povo mandar é legal.
Cuidado com o tal de Voltaire.

Ô John, o homem é um papel em branco.
Por isso estou lhe sendo franco.
Sua mente vamos iluminar.

Saiba que o Diderot resolveu inventar
a Enciclopédia para a organizar
tudo aquilo que o homem conseguiu pensar.

Eu sei que o Iluminismo vai provocar
uma série de coisas que ainda vão rolar.
Afinal para a ciência o que importa é a razão.

Essa música não é muito conhecida , porém ela é bem legal , pois aborda informações sobre o Iluminismo.

Outros nomes consagrados no mundo da música , são:


Beethoven 


Heitor Vila- Lobos


Antonio Vivaldi , entre outros...

Ouça: 
. 9° Sinfonia - Beethoven
. O Trenzinho Caipira - Heitor Vila-Lobos
. As quatro estações - Vivaldi




A Moda No Iluminismo

Postarei alguns trajes , usados naquela época.










D'Alembert


Biografia:

Jean le Rond d'Alembert , nasceu em 16 de novembro de 1717. Foi um filósofo , matemático e um físico Francês , que participou na edição da Encyclopédie, a primeira enciclopédia publicada na EuropaJean le Rond d’Alembert nasceu em Paris,1 filho ilegítimo da escritora Claudine Guérin de Tencin com o cavalheiro (chevalier)Louis-Camus Destouches, um oficial de artilharia das Forças Armadas. Seu pai estava distante quando nasceu e d'Alembert foi dias depois abandonado por sua mãe nos degraus da capela de Saint-Jean-le-Rond, próximo à igreja Notre-Dame de Paris.
Foi adotado por um vidraceiro e sua mulher, conhecida como Madame Rousseau, que cuidou de d'Alembert como se seu filho fosse, e recebeu o nome do santo patrono da igreja onde foi deixado. A verdadeira mãe sabia onde ele se encontrava e quando apresentou sinais de ser um gênio quis ficar com ele. "Você é apenas a minha madrasta" disse-lhe o rapaz "a mulher do vidraceiro é a minha verdadeira mãe". E com isto abandonou-a como ela o havia abandonado. O cavalheiro Destouches pagou secretamente pela educação do filho, mas nunca o reconheceu legalmente.
D'Alembert estudou teologia no Collège des Quatre-Nations e formou-se em Direito (1735-1738), mas só depois descobriu a sua vocação para a Matemática e Física. Tendo se tornado famoso, d’Alembert sempre teve orgulho de declarar que o vidraceiro e sua mulher eram seus pais e cuidou para que nada lhes faltasse (eles preferiram continuar vivendo em sua modesta casa). Mais tarde, a celebridade conseguida graças ao seu trabalho sobre o Cálculo Integral permitiu-o de entrar no colégio das ciências em 1741 com 24 anos de idade. Dois anos mais tarde, ele publica O Tratado da Dinâmica. Onze anos depois, foi nomeado membro da Academia Francesa, de onde foi eleito secretário perpétuo em 1752.
Durante sua vida, d’Alembert participou ativamente das duas academias, contribuído com suas diversas descobertas. Manteve também correspondência com os nomes mais notáveis da época como Voltaire, Rousseau, Euler... Seus principais feitos foram no campo da astronomia e em matemática, com estudos de equações com derivadas parciais e seu uso na física. Também provou que todas as equações polinomiais a uma variável de grau N tem exatamente N soluções.
Todavia, é mais conhecido por seu trabalho em parceria com Denis Diderot, reunindo todas as descobertas científicas da época em um livro denominado Encyclopédie, no qual foi responsável pela redação de vários artigos e pela elaboração do prefácio.

Obras: 
Foi escritor, filósofo e matemático, autor dos livros Discours préliminaire de l'Encyclopédie, Elogios acadêmicos e Tratado de dinâmica.
Suas pesquisas em física eram relacionaram-se à mecânica racional; princípio fundamental da dinâmica; problema dos três corpos; cordas vibrantes e hidrodinâmica.
Em matemática estudou as equações com derivadas parciais; equações diferenciais ordinárias; definiu a noção de limite; inventou um critério de convergência das séries; demonstrou o teorema fundamental da álgebra, que afirma ter toda equação algébrica pelo menos uma raiz real ou imaginária (teorema de D'Alembert-Gauss).
D'Alembert foi o primeiro a chegar a uma solução para o extraordinário problema da precessão dos equinócios. Seu trabalho principal puramente matemático, foi sobre equações parcialmente diferenciais, particularmente em conexão com correntes vibratórias.
Disse a frase: "A Morte é um bem para todos os homens; É como a noite desse dia inquieto que se chama vida".

Frases: 
“Toda a música que não pinta nada é apenas um ruído.” 
“Prejudica-se mais o progresso do espírito atribuindo mal as recompensas do que suprimindo-as.”


Diderot


Biografia:

Denis Diderot foi um importante escritor, enciclopedista e filósofo francês do século XVIII. Nasceu na cidade francesa de Langres em 5 de outubro de 1713 e faleceu em Paris em 31 de julho de 1784. É considerado uma das principais figuras do Iluminismo. Sua grande obra foi a elaboração editorial da " Enciclopédia", em parceria com d'Alembert.

Ideias defendidas e Pensamento:

- Importância da Ciência como principal motor do desenvolvimento e progresso humano;
- A política deve se incumbir de eliminar as diferenças sociais;
- A religião deve ficar restrita ao campo de formação do comportamento humano.
- A tecnologia é de fundamental importância para o desenvolvimento econômico das nações. 
- Foi um crítico do Absolutismo e do poder e influência da Igreja na sociedade.

Principais Obras:

- Enciclopédia
- Pensamentos Filosóficos
- A joias indiscretas
Carta sobre os cegos para uso dos que enxergam
- Carta sobre os surdos-mudos
- Reflexões sobre a interpretação da Natureza
- Princípios filosóficos sobre a matéria e movimento
- A refutação de Helvetius
- Ensaio sobre a pintura
- Jacques, o fatalista e seu mestre
- A religiosa
- O sobrinho de Rameau